Reflexão sobre o video Crianças Invisiveis
Logo após esta análise, relata-se as iniciativas de enfrentamento da problemática e as possíveis soluções para minimizar tais problemas.
Após assistir o curta-metragem Bilú e João, de Kátia Lund uma parte do filme Crianças Invisíveis (All The Invisible Children), cujos diretores: Emir Kusturica, Spike Lee, Ridley Scott e John Woo, entre outros destaca a situação de crianças em diversos lugares do mundo.
Nota-se que o curta acompanha a vida de duas crianças pobres (Francisco Anawake e Vera Fernandes) em São Paulo, na sua busca por alguns reais para comprar tijolos. Cena comum em nosso município onde as crianças trabalham catando latinhas para vender, vendendo bolos, biscoitos nas ruas da cidade para ajudar nas despesas da casa. Viu-se no filme, que às crianças estão inseridas no mundo do trabalho e que na circulação e nas trocas tudo tem valor: o espaço de trabalho, o carrinho que as crianças alugam para fazer transportes e todos os restos do consumo. Quando o garoto ganha uma laranja de um feirante, em um dos poucos gestos descompromissados do filme, ele retribui com a objetividade da lógica que domina seu dia, sua vida. Nesta atitude percebe-se o impulso do garoto em retribuir a gentileza fazendo a propaganda do produto recebido. Esta cena reflete o cantar dos garotos desta região, que fazem propaganda boca a boca anunciando seus produtos fazendo rimas interessantes. Outro ponto em destaque foi à violência que se desencadeia em consequência das condições de vida e do convívio no espaço urbano. Sua manifestação mais evidente é o alto