Reflexão sobre sociologia
A vocação se aproxima objetivamente da noção de profissão, principalmente quando esta vocação é a vida intelectual, no caso da vida acadêmica, quando educação é profissionalização para o mundo do trabalho. Logo ser cientista social é uma profissão em regime de contra- hegemonia e uma constituição de ser humano e social.
Este texto existe pela simples necessidade de que a atividade intelectual, sistemática e metodologicamente preparada, seja capaz de libertar o estudante de Ciências Sociais de toda ideologia e alienação. E que os seus pressupostos, sejam eles ação e a teoria, e partam da premissa da práxis, como exercício reflexivo e crítico de transformação do real – “concreto pensado” – e da sua comunidade, para tencionar um enfrentamento de fluxos de forças no seio da sociedade em que está inserido.
Indo além da compreensão das contradições que o regem, dos sentidos que agem sobre seu
Roniel Sampaio Silva
É comum escutar um ditado que difundiu-se na cultura popular: “mente vazia, oficina do diabo”. Pretendo fazer uma breve reflexão acerca desta expressão de modo a relacioná-la com a condição do ofício docente. Vamos pensar para além da repetição deste ditado e tentar aprofundar
Por Cristiano Bodart
Nota-se um crescimento vertiginoso no índice de criminalidade nas áreas urbanas, principalmente ligado ao tráfico de drogas. A partir de um julgamento fundado no senso comum, tem-se o indivíduo como único culpado de sua condição de criminoso. Sob uma análise sociológica mais cuidadosa, me arrisco, com fortes indícios de certeza (embora não tenha feito uma pesquisa etnográfica), em afirmar que trata-se de fatores psicossociais. Afirmo que o criminoso não é o único responsável de tais constrangimentos, embora defendo que todos os indivíduos devam ser punidos ao descumprir as leis formais. Aponto que os culpados também somos nós, os “estabelecidos”. Tentarei apresentar alguns de meus argumentos de forma sintetizada,