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Estudo de Caso – CVRD
Prefácio:
A Companhia Vale do Rio Doce é uma das maiores empresas globais da indústria de mineração e metais. Presente em 13 estados brasileiros e em 32 países, nos cinco continentes, a Companhia é líder mundial na produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, além de possuir as maiores reservas de níquel do planeta. A Vale também é importante produtora global de concentrado de cobre, carvão, bauxita, alumina, alumínio, potássio, caulim, manganês e ferroligas.
Além de investir fortemente em pesquisa e exploração mineral no Brasil e em países da América do Sul, África, Ásia e Oceania, entre outros, a Vale é uma das maiores geradoras de empregos do País. Em 2006, a Companhia criou cerca de quatro mil empregos diretos. Em 31 de dezembro de 2007, contava com quase 44 mil empregados próprios, além dos 12 mil empregados da CVRD Inco, produtora canadense de níquel, adquirida pela Companhia no ano de 2008. É importante destacar, ainda, que de forma indireta, cada emprego gerado pela Vale representa cinco novas vagas na cadeia produtiva.
Entre 2005 e 2007, a Vale concluiu dez grandes projetos, realizando aquisições bem-sucedidas obtendo ganhos de produtividade que aumentaram a produção total a uma taxa média anual de 9,3%. Além disso, incluiu no seu portfólio minérios como cobre, níquel, carvão metalúrgico e térmico, cobalto e metais do grupo da platina.
O orçamento de investimentos de 2010 compreendeu dispêndios de US$ 12,9 bilhões, de acordo com princípios do US GAAP, dedicados à sustentação das operações existentes e à promoção de crescimento por meio de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e execução de projetos.
Assim, o orçamento para 2011 representou aumento de 29,3% em relação aos US$ 10 bilhões investidos nos últimos doze meses, terminados em 30 de junho de 2009 (o montante não inclui desembolsos de US$ 1,5 bilhão usados para adquirir ativos de cobre, carvão, potássio e minério de ferro). O plano de