REDEMOCRATIZAÇÕES CONSERVADORAS

AS REDEMOCRATIZAÇÕES CONSERVADORAS E A QUESTÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR

Os restabelecimentos das instituições democráticos nas nações latino-americanos ocorreram pela manutenção das estruturas: os governos restaurados assumiram políticas conservadoras.A recuperação de espaços democráticos não se tornou solução para os problemas mais graves da América-Latina.A realidade atual é os grupos dominantes que não conseguem elaborar projetos hegemônicos, incorporando grupos sociais, que são paralelos a uma desmobilização dos setores populares, estes também são incapazes de oferecer alternativas e de enfrentar seus dominadores.
A situação entre classes dominante, vivida durante o Estado Populista, era de compromisso e tinha se esgotado.O projeto desenvolvimentista foi baseado na substituição de importações, que mostrou seus limites e começou à crescer seus bens intermediários e de capital, que aumentaram a submissão ao capital externo:além disso,a burguesia não conseguia enfrentar a oligarquia fundiária, que resultou no aumento do mercado interno, não pelo ataque á propriedade privada, mas sim pela ligação da burguesia com a oligarquia.Assim aconteceu a submissão do capital externa que foi aumentando cada vez mais somada à queda dos preços dos artigos primários, gerando assim o endividamento dos países Latino-Americanos, o que provocou a hegemonia que acabou em ditadura foi a falta de atendimento dos setores populares.
Os governadores autoritários tiveram ênfase na repressão, e foram criando um clima de “salvação” para superar as crises.Eles buscavam na verdade a destruição dos valores sociais precedentes das ditaduras, anulando os “perturbadores” que eram responsáveis pela anarquia.A partir disso reorganizaram as bases da sociedade e criaram uma nova ordem político-social, com base na Ideologia da Segurança Nacional.O fracasso econômico das ditaduras, evitou a formação da nova ordem na América Latina.
O fim do sistema produtivo, o endividamento externo, as políticas