Recursos humanos

Conforme sancionada no Brasil, a Lei da Reforma Universitária, onde o Sistema de Cotas está inserido, tende a reservar um percentual de vagas em Instituições de Ensino Superior para grupos específicos. Tal ação afirmativa visa à possibilidade de ingresso de estudantes em Universidades Públicas, sendo assim, alguns critérios para poder concorrer as vagas destinadas aos cotistas, como: raciais, étnicas, alunos oriundos de escola pública ou com baixa renda familiar. Em nível ideológico, a discussão ainda prevalece sobre os aspectos positivos e negativos deste sistema. Muitos defendem o programa de cotas por entenderem que contribue para integração de afrodescendentes e índios à sociedade, sem haver exclusões. Por outro lado, existem os que são contra referindo-se a desigualdade social e , até mesmo, uma exclusão educacional. De acordo com a tabela “Cotas nas Universidades federais”, das 59 universidades apenas 32 tem inserida as políticas de cotas. Aponta ainda que as instituições de ensino superior que oferecem cotas para deficientes e quilombolas é minoria. O programa precisa ter um acompanhamento adequado para que essas ações afirmativas não beneficiem alunos que não se adéquam aos aspectos para concorrer as vagas destinadas as cotas.

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O Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), indicou as diferenças entre idade e ingresso no nível superior. A pesquisa também demonstrou a diferença referentes a cor e raça da população no acesso universidades, destacando jovens com idade entre 15 e 24 anos. O levantamento de dados apontou que os brancos ainda são a raça que tem maior acesso ao ensino superior com 31,1 do percentual. Enquanto, pretos e pardos representam 12,8% e 13,4%, respectivamente. O crescimento relativo ao nível superior ainda está se consolidando e atingirá maiores índices percentuais