Reconceuituação do serviço social

Reconceituação do Serviço Social

O serviço social nasce, no meio católico, devido à necessidade de se combater problemas sociais e econômicos, sendo a igreja católica a responsável pela formação de assistentes sociais durante um longo período. Tendo como profissionais, pelo menos em sua gênese, somente mulheres em sua grande maioria de classe média, que além de um salário queriam também ter uma realização pessoal. No princípio do serviço social, somente tomavam previdência sobre a questão social através da influência que deram a criação de textos da legislação social. Porém, com a reconceituação do serviço social, os assistentes sociais tinham como propósito solucionar as causas da questão social e mudar o sistema, entretanto não o tinham como fazer devido à falta de compreensão da situação real e a carência de instrumentos, meios e modos para fazê-lo. Mas durante a década de quarenta, o serviço social brasileiro passa a ter conhecimento sobre o serviço social americano e incorpora-o ao nosso, sem perder a essência, tendo algumas escolas de formação da profissão influência do serviço social belga e outras do francês. Mesmo com a incorporação/influência de tantos modos de atuação estrangeiros, ainda assim sentiram a necessidade de uma revisão tanto nos métodos, como na teoria e na postura profissional a fim de melhorar a atuação de profissão. Pois o serviço social via o bem estar do homem como prioridade e não o via simplesmente como um meio de produção, diferentemente dos patrões capitalistas que viam no trabalhador, única e simplesmente, uma forma de aumentarem ainda mais seus lucros, não se importando com o empregado. Tanto é que da década de cinquenta ao começo da década de setenta foi dada bastante atenção ao Desenvolvimento de Comunidade, implantando vários projetos, dando assistência técnica a cursos, seminários e literatura. Contudo o desenvolvimentismo em países como o nosso mostrou uma realidade miserável em aspectos econômicos, educacionais e