Rebelião separatista

984 palavras 4 páginas
Rebeliões Separatistas

Vislumbrando o processo de independência do Brasil, notamos que a busca por nossa autonomia política é bem anterior à chegada da Família Real Portuguesa, em 1808. De fato, nos tempos coloniais, presenciamos a articulação das chamadas revoltas nativistas. Sob o seu aspecto, essas primeiras rebeliões fomentam um sentimento de autonomia, mas não são claramente sustentadas de acabar definitivamente com as relações entre Brasil e Portugal.

Ao atingirmos o século XVIII, observamos que as contradições entre a colônia e a metrópole se aprofundavam de um modo diferente. Nessa época, alguns integrantes da elite econômica e intelectual da colônia se influenciaram pelas críticas fundamentadas pelo pensamento iluminista. De acordo com tal pensamento, as relações coloniais eram contaminadas por práticas autoritárias que iriam contra a defesa da liberdade dos homens.

De fato, relembrando que o século XVIII é marcado pelo auge da atividade mineradora, vemos que Portugal desenvolveu a cobrança de vários impostos abusivos e ampliou seus métodos de controle sobre a produção de riqueza no espaço colonial. Em pouco tempo, discussões secretas e panfletos misteriosos circulavam denunciando os abusos das autoridades metropolitanas e a necessidade de completa autonomia para a resolução dos problemas sociais, políticos e econômicos daquela época.

Mesmo que saindo em defesa do fim do pacto colonial, vemos que muitos participantes das rebeliões separatistas não almejavam a uma ampla transformação com a independência. Isso acontecia porque alguns separatistas compunham a elite econômica colonial e, por tal razão, não pretendiam abandonar os antigos hábitos que legitimavam sua situação econômica confortável. Sendo assim, as rebeliões separatistas não raro se aproximavam de propostas visivelmente elitistas.

A primeira das rebeliões separatistas aconteceu em Minas Gerais, quando uma série de insurretos da cidade de Vila Rica, no ano de 1789, pretendia romper

Relacionados

  • Joaquim José Inácio
    2505 palavras | 11 páginas
  • adsasdads
    2532 palavras | 11 páginas
  • Revoltas regenciais
    1875 palavras | 8 páginas
  • Revoluções
    636 palavras | 3 páginas
  • Bacia do tocantins araguaia
    440 palavras | 2 páginas
  • Getulio Vargas
    742 palavras | 3 páginas
  • processo de independência da América portuguesa
    2264 palavras | 10 páginas
  • Revoltas Nativistas
    1386 palavras | 6 páginas
  • Guerra dos Farrapos
    952 palavras | 4 páginas
  • Independência da América Latina
    2154 palavras | 9 páginas