REATIVIDADE OU APTIDÃO DE UMA FARINHA A CLINQUERIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES:
A aptidão à clínquerização de uma farinha crua influi nos processos e custos de fabricação do clínquer portalnd, pois intervêm na marcha e estabilidade operacional do forno, no comportamento e durabilidade dos refratários, no consumo específico de combustível, na nodulação, clínquerização e moabilidade do clínquer.
Portanto, a obtenção de condições otimizadas de queimabilidade constitui um fator de regularidade na produção, bem como, na qualidade do cimento portland.
DEFINIÇÃO:
Aptidão à clínquerização é a maior ou menor capacidade que uma farinha tem em se transformar num clínquer tecnicamente de boa qualidade, dentro de condições técnicas e economicamente viáveis.
O conceito de reatividade de uma farinha esta diretamente relacionada à taxa das reações para determinadas condições de temperatura, ou seja, é função do grau de combinação do CaO (FSC), do módulo de sílica (MS), do módulo de alumina (MA), do grau de homogeneização, da granulometria e das espécies e estruturas mineralógicas dos minerais presentes. Como se observa, o conceito de aptidão é relativamente complexo, pois depende de muitas propriedades e parâmetros os quais serão separadamente e descritos na seqüência deste trabalho.
Fatores que influem na aptidão de uma farinha à clínquerização:
Os fatores que afetam a clínquerização de uma farinha apresentam-se normalmente interligados, dando origem a sistemas complexos, de difícil caracterização individual, entretanto um melhor controle e conhecimento da composição dos materiais crus permitirão pequenas variações na composição final da farinha, com efeitos importantes na queimabilidade e na aptidão à clínquerização.
Efeito da composição química:
Os constituintes químicos principais das farinhas são:
CaO, SiO2, Al2O3 e Fe2O3, representados genericamente pelos símbolos C, S, A e F, respectivamente. Em teores menores porem muito variado, são encontrado os compostos secundários