REALISMO

Entre 1850 e 1900 surge nas artes europeias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, tendo uma visão mais técnica, e deixando um pouco de lado as emoções humanas.
São características gerais do Realismo : o cientificismo;( Cientificismo é a postura que afirma que a melhor maneira de investigar como as coisas são, sejam naturais, sociais, artificiais ou conceituais, é pela adoção do método científico, que nada mais é do que pela logica) a valorização do objeto; o sóbrio e o minucioso; (O sóbrio era representar camponeses e classe trabalhadora urbana ao invés de deuses, deusas e heróis da antiguidade; minucioso= detalhista) a expressão da realidade e dos aspectos descritivos.
O realismo na arquitetura
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigiam mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia, mas sem nunca perder a beleza.
Um grande exemplo da presença do Realismo na arquitetura é a torre Eiffel, que foi levantada em 1889, por Gustavo Eiffel, em Paris, e funciona como torre de rádio.
O realismo nas esculturas
Na escultura, o realismo dominou os artistas, sendo que as obras eram mostradas com elas são. Eles retratavam a sociedade e o contexto político da época.
O principal escultor do realismo foi Auguste Rodin (1840-1917), as obras desse artista buscaram representar os pequenos gestos humanos, destacando as emoções, o romantismo e o lado mais natural do realismo.
O realismo na pintura
A pintura buscava retratar a objetividade com que os cientistas retratavam os fenômenos, esquecendo, assim, os temas antigos,