Realismo e naturalismo

Realismo/Naturalismo.
No Brasil considera-se 1881 como o ano inaugural do Realismo. De fato, esse foi um ótimo ano para a literatura brasileira, com a publicação de dois romances fundamentais: Aluísio Azevedo publica O mulato, o primeiro romance naturalista do Brasil; Machado de Assis publica Memórias póstumas de Brás Cubas, o primeiro romance realista no Brasil.
O Realismo reflete as profundas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da Segunda metade do século XIX exemplo disso e a intensificação da revolução industrial, o processo tecnológico que envolveu o uso da eletricidade e meios de comunicação e a biologia trouxe uma nova perspectiva para a compreensão do ser humano. Assim surgindo novas teorias Darwin e a teoria da evolução de espécies, Comte e o positivismo, Marx e o materialismo histórico e por fim Hyppolyte e o determinismo.
As características do Realismo estão totalmente ligadas ao momento histórico, refletindo, dessa forma, a postura do Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo, com todas as suas teorias. Assim é que o objetivismo aparece como negação do subjetivismo romântico e nos mostra o homem voltado para aquilo que está diante e fora dele. No realismo, o romancista atuava como um fotografo que retratava detalhadamente os aspectos observados. De uma forma geral as suas características seria visão determinista do homem, critica social, personagens patológicas, analise psicológica dos personagens, linguagem cientifica usada em alguns momentos, narrador em primeira ou em terceira pessoa etc...
Neste período literário se destacam no Brasil Machado de Assis com “Memórias póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba” e” Dom Casmurro”, Raul Pompeia com o “Ateneu” Aluizio Azevedo com” O Mulato” e “O Cortiço”. No realismo de Portugal quem se destaca e Eça de Queiroz com a obra “O crime do padre Amaro”.
O realismo e o naturalismo foi uma escola literária de muita importância no Brasil, pois nela que surgiu as melhores obras literárias