razão e sensibilidade no texto publicitario

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. Uma Psicologia da Visão Criadora. Reimpr. da 1ª ed. de 1980. São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2005. (Capítulo 7)

Dentro destes limites, contudo, é seguro afirmar que a percepção de cor é a mesma para pessoas de diferentes idades, diferentes formações ou diferentes culturas. (p.322)

“[o mundo da cor] é claramente estruturado na base das três primárias fundamentais e suas combinações. Contudo, é necessário uma atitude mental particular para organizar o mundo colorido de alguém de acordo com estas características puramente perceptivas.” (p.322)

O autor afirma que baseado em pesquisas, as sociedades antigas costumavam classificar suas cores em majoritariamente duas divisões (claras e escuras) e algumas vezes em uma terceira: vermelho. (p.322)

“Compreendemos agora que, enquanto o mecanismo fisiológico da visão capacita cada ser humano normal a distinguir milhares de nuanças, as categorias perceptivas pelas quais apreendemos e conceituamos o mundo sensório desenvolvem-se do simples ao complexo.” (p.323)

“Estritamente falando, toda a aparência visual deve sua existência à claridade e cor. Os limites que determinam a configuração dos objetos provêm da capacidade dos olhos em distinguir entre áreas de diferentes claridade e cor.” (p.323)

“O número de cores que podemos reconhecer com segurança e facilidade dificilmente excede seis, a saber, as três primárias mais as secundárias ligando-as, mesmo que os sistemas padrão de cor contenham várias centenas de nuanças.” (324)

“Por si só, a forma é um meio de identificação melhor do que a cor, não somente porque oferece muito mais tipos de diferença qualitativa, mas também porque suas características distintivas são muito mais resistentes às variações do ambiente.” (p.324)

“Identificamos uma figura humana de quase todos os pontos de observação. E ainda mais, a configuração é quase inteiramente insensível às mudanças de claridade ou cor do ambiente,