Ramos

Comércio
1. INTRODUÇÃO A atividade comercial, segundo a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compreende a revenda de mercadorias, subdividindo-se em atividade intermediária na distribuição de mercadorias para outras empresas comerciais – comércio atacadista – e o elo final da cadeia de distribuição, onde ocorre a venda de mercadorias para os consumidores – comércio varejista (IBGE, 2007a).
Adicionalmente, o IBGE também considera outra classe comercial, a venda de veículos e peças, que se diferencia por envolver atividades tanto de atacado, quanto de varejo e, com freqüência, oferecer serviços em seu âmbito.
Sob a ótica da participação no Produto Interno Bruto-PIB, o comércio1 é a terceira atividade, atrás apenas da indústria de transformação e da administração pública em termos de valor adicionado bruto à produção, com participação de 13,2% em 2007 (IBGE, 2007b).
A PAC de 2007 dá conta, ainda, da existência de 1,7 milhões de estabelecimentos dedicados à revenda de mercadorias no Brasil, que seriam responsáveis pela ocupação de 8,4 milhões de pessoas2 e pagamento de R$ 73,9 bilhões em salários e retiradas pessoais. No mesmo ano, a preços correntes, as atividades comerciais obtiveram uma receita operacional líquida da ordem de R$ 1,3 trilhão3 (IBGE, 2007a).
O comércio atacadista é o segmento responsável pela maior parcela da receita operacional líquida4 (43,8%), ao passo que o comércio varejista é responsável pela maior participação nos salários, retiradas e outras remunerações (64,7%) (IBGE, 2007a).
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também elaborada pelo IBGE, subdivide o comércio varejista em dez atividades principais5
, destacando-se o comércio de alimentos e o comércio de veículos e motos, partes e peças, que nos últimos anos apresentaram substancial crescimento, em virtude da ampliação da renda, política de valorização do salário mínimo,
ampliação