Raiva

Aspectos epidemiológico

Agente etiológico Família: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavirus RNA Virus

Vetores / hospedeiro • Cão • Gato • Morcego hematófago • Bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies, infectados pelo morcego hematófago

Modo de transmissão Contato com saliva de animais doentes, através de mordeduras, arranhões ou lambeduras em pele lesada ou mucosa.

Período de incubação • Raiva humana: 2 a 12 semanas, podendo variar de 10 dias até quatro a seis anos. • Raiva canina:15 dias a dois meses. • Raiva bovina: 30 a 90 dias. • Raiva em eqüídeos, ovinos, caprinos e suínos: semelhante à dos bovinos.

Período de transmissibilidade Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Suscetibilidade e imunidade Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro.

Distribuição geográfica No Brasil, os principais transmissores da raiva humana são os canídeos, especialmente domésticos e eventualmente silvestres, primatas e morcegos hematófagos nas regiões Norte e Nordeste, e esporadicamente morcegos hematófagos e cães nas regiões Sudeste e Centro-oeste.

Aspectos clínicos
Descrição do quadro clinico
Período prodromo (2-10 dias): • Mal-estar • Anorexia • Cefaléia • Fotofobia • Faringite e febre • Náuseas e vômitos • Sensação de anormal do local do ferimento.
Fase neurológica aguda (2-7 dias) • Disfunção do sistema nervoso, como nervosismo, apreensão, alucinações e conduta bizarra • Lacrimejamento • Dilatação pupilar • Aumento da salivação e da sudorese • Hidrofobia.
Quadro comatoso e evolução para o óbito.