Raiva no transito
Uma das características prevalecentes no trânsito brasileiro é a ocorrência de explosões de raiva no trânsito, o presente trabalho visa esclarecer o constructo psicológico da raiva e como ela se manifesta especificamente no trânsito, baseado em levantamento bibliográfico será formulado um questionário destinado para motoristas de trânsito ativos. Esta temática será pautada pela corrente psicológica da Terapia Cognitiva Comportamental.
A raiva é considerada uma das emoções primárias do ser humano. Ela ocorre segundo Lipp (2010) como um sentimento de desconforto devido a alguma provocação, que vem por meio de uma ofensa, um desacordo, mau tratamento, rejeição, agressão, frustração ou desmerecimento por parte de alguém ou entidade. O desconforto é tão grande que leva a pessoa a querer revidar e a atacar quem supostamente a enraiveceu.
Os elementos integrantes do comportamento da raiva são cognições, atitudes emocionais, reações físicas e comportamentos típicos de quem está com raiva. Esses comportamentos podem ser apropriados ou inapropriados. Dentre os comportamentos negativos podemos mencionar a agressão física, agressão verbal ou guardar para si toda a intensidade da raiva sem tê-la exposto de forma construtiva.
A raiva apresenta-se quando o individuo sente-se ameaçado, injustiçado, acuada ou frustrada em algum aspecto que seja importante. A intensidade da mesma dependerá da assimilação que a pessoa tem do episódio que ela esteja presenciando. Embora seja normal sentir raiva quando ela não é administrada de forma assertiva pode gerar inúmeros problemas de maior magnitude.
Especificamente no trânsito é possível notar diversas intensidades de raiva e maneiras de lidar com essas situações. Os motoristas deparam-se com diversas circunstâncias em que sentem raiva no trânsito, por exemplo ser fechado por um motorista desatento, receber busina sem saber o que está acontecendo, estar atrás de outro motorista que está dirigindo de uma velocidade menor ou