Quilombos

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Os portugueses chegaram ao continente africano em 1483. Conta-se que receberam prisioneiros de guerra como pagamento pelas mercadorias vendidas aos africanos.
Esses homens teriam seguido como escravos para Lisboa onde forma realizar trabalhos domésticos. Portugal, a partir daí, não encontrou obstáculos em organizar expedições para capturar homens livres na África e torná-los escravos, muitas vezes contando com a ajuda dos próprios conterrâneos.
Os negros africanos, em meados do século XVI, foram trazidos para os novos domínios de Portugal. Entre nós, eles ficaram na condição de escravos por mais de 300 anos.
Os bantos vieram para o centro-sul e os sudaneses, de acordo com alguns historiadores, ficaram em maior número na Bahia.
Calcula-se que pelo menos três milhões e meio de pessoas tenham sido trazidas da África para serem explorados como escravos no Brasil. Mais de seis milhões, com os nascidos aqui, foram submetidos ao trabalho escravo.

O termo “quilombo” vem das palavras “kilombo” da língua Quimbundo e “ochilombo” da língua Umbundo. Há ainda outras línguas africanas com palavras similares que designam a mesma coisa. Em alguns lugares do nosso país, os quilombos também recebiam o nome de “mocambos”.
Em seu significado original, “quilombo” se referia a um lugar de repouso utilizado por populações nômades. No Brasil, a palavra tomou uma nova dimensão: chamava-se quilombo uma comunidade de escravos fugitivos. Nessas comunidades vivia-se de acordo com a cultura originalmente africana – seja em âmbito cultural, religioso ou social. Em alguns quilombos, inclusive, tentou-se até mesmo a nominação de reis tribais.

Dedicados à economia de subsistência e raramente ao comércio, alguns quilombos tiveram sucesso. Escondidos no meio das matas, aqueles que prosperaram se transformaram em aldeias. Há muitos registros de quilombos por todo o país, principalmente nos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro

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