Queixa, pedido e demanda

Resenha critica do texto Pedido, queixa e demanda, de MoratoNa leitura do texto, deparei-me com algo interessante que traz a contextualização de que plantão psicológico é clinico-investigativa, fazendo com que o sujeito enxergue sua própria demanda e seja responsável pelo seu próprio cuidado. Henriete trata o plantão psicológico como sendo um fenômeno de estudo e metodologia de estudo em que as reflexões conduzidas no plantão, é mais pelo modo do atendimento, do que a uma teoria ou conceito, tampouco uma formula exata.
Ouvi muito falar no ser-no-mundo, e o plantão cita o homem-no-mundo-com-outros, em que o homem age em decorrente a situação que o mesmo se encontra levando em consideração o outro. E isso traz uma reflexão diante do sofrimento pelos olhos do plantão psicológico, que escuta o sofrer correlacionado com o vivido.
A partir da demanda surge o aconselhamento psicológico. Que é visto como conjunto de praticas psicológicas que acolhem o sofrimento; Bem como, o resgate do significado da existência do homem através de suas vivencias. Mas o que é demanda? É como se demanda fosse sinônimo de algo que determinado local precisa, como por exemplo, uma comunidade, o que mais se tem nessa comunidade que precisaria de intervenção. Mediante a queixa, que aparece como antecedente o sintoma e que leva o sujeito a terapia, sendo assim destrinchada para uma maior compreensão do sujeito e suas necessidades, a fim de que possa ter investigação, exploração de novos métodos de intervenção clínica que respondam à demanda.
O SAP, serviço de atendimento psicológico, surgiu no intuito de aprimorar o conhecimento dos futuros profissionais em psicologia no que se refere ao aconselhamento psicológico, um lugar de fronteira que possibilita questionamentos acerca do sujeito e praticas psicológicas necessárias.
O plantão psicológico é algo interventivo, não se pode inteirar o plantão psicológico a outras modalidades de entrada ao atendimento psicológico. Inicialmente se dispõe