Qubrando o tabú

FACULDADE INTEGRADA DE BOITUVA
CURSO DE DIREITO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

Sarah Doris Dellarole Lima

QUEBRANDO O TABÚ

BOITUVA
2013
Conclusão
Em minha opinião, documentário foge do que a sociedade atual defende: a criminalização da maconha.
Entre a legalização e a criminalização, existia um meio termo que, para a sociedade brasileira, talvez, seja eficaz: a descriminalização. O documentário explica mais eficiente essa questão.
Descriminalização não é sinônimo de legalização. E é exatamente nesse tópico que a polêmica encontra seu auge.
A descriminalização da maconha é proteger os usuários da cadeia. É tratá-los, e não puni-los, como acontece em países como a Holanda. Mas isso não impõe que o usuário não seja punido. Ao contrário, haverá pena para usuários de maconha, haverá um castigo, mas não a cadeia.
A Legalização é como o nome diz, tornar a droga legal para qualquer tipo de uso, seja medicinal ou como entorpecente. A maconha torna-se, então, igual ao tabaco e ao álcool. Comerciável.
É nesse momento que "Quebrando o Tabu" desenrola seus argumentos. Ele apresenta diversas perspectivas e ilustram com dados, pesquisas e depoimentos. Mas sempre mostrando que não é preciso medidas radicais. Que existe um meio termo que salvaria a vida de muitas pessoas. Que impossibilitaria o contato de usuários esporádicos com traficantes que induzem a dependência de outras drogas. Que reduziria o número de mortes de indivíduos infectados por doenças como o HIV pelo simples ato de compartilhar seringas... Que daria chances de uma vida melhor para aqueles que abandonaram as drogas. “Quebrando o tabu” prova que a maconha é proibida não pelos prejuízos à saúde humana. E sim por questões políticas. Isso porque os prejuízos biológicos causados pela droga são inferiores aos causados por álcool e tabaco. E estes dois últimos são legalizados, mesmo sendo mais prejudiciais à saúde humana.