Qualidade de Vida em Renda

Qualidade de Vida – Planejamento de Renda

Os pensamentos urbanos destinados à qualidade de vida existentes nos dias de hoje, apresentam certa incoerência com as atuais necessidades monetárias da maior parte da sociedade.

A sociedade capitalista transformou o se chama de “Qualidade de Vida” num puro conto de fadas; inacessível, como se fosse uma “coisa de luxo”. O trabalhador vive alienado pelo seu trabalho, buscando sempre uma renda que possa suprir suas necessidades básicas e também seus desejos de consumo exagerado por coisas supérfluas, que geralmente fazem com que sintam inseridos no mundo com mais qualidade de vida. O tempo é encarado como uma moeda corrente que pode ser gasta, desperdiçada ou ganha. A qualidade de vida então é revelada pela aquisição e aparelhos eletrônicos ou diversões compradas, como frequentar bons restaurantes, boas academias, grifes, possuir carro do ano, aumentando assim o consumo e alimentando o sistema capitalista.
Esse pensamento afirma que, o estilo de vida capitalista tem trazido inúmeras modificações aos modos de lazer e à própria qualidade de vida do homem. A falta de tempo, a velocidade dos acontecimentos e a industrialização impõem um ritmo de vida artificial que não corresponde às necessidades biológicas do homem, trazendo-lhe um desequilíbrio corporal, sentimental, psicológico e também financeiro, pois em busca dessa “Qualidade de Vida” o ser humano gasta o que não tem para estar inserido na sociedade, muitas vezes sem nenhum planejamento financeiro, se afundam em dividas, pois acreditam ser justo, após um mês inteiro de trabalho, usufruir de tais benefícios. O maior exemplo de como a qualidade de vida do brasileiro é sinônimo de consumo, são os shoppings centers, espaços destinados a “proporcionar momentos de lazer e diversão para toda família” onde a pessoa pode encontrar tudo o que procura: alimentação, diversão, produtos e serviços de boa qualidade. O único problema, é que essas opções apenas podem ser usufruídas