Psicopatia no mundo jurídico e psico-social

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO: DIREITO

INTRODUÇÃO Crimes aterrorizantes com altíssimo grau de frieza, crueldade e dissimulação de seus agentes, ocorrem frequentemente em nossa sociedade. Na grande maioria dos casos, esses crimes são cometidos por pessoas que não apresentam sinais de arrependimento ou remorso diante do cometimento dos atos, chamados de psicopatas. É fundamental para a aplicação da Lei Penal compreender as razões que levam o indivíduo a praticar delitos, traçando uma detalhada análise de sua personalidade e de seu convívio em sociedade. É desta forma que os aplicadores do Direito poderão nortear suas decisões, juntando a tais estudos, provas materiais para que se possa dar condenação ou absolver alguém e, até mesmo, definir a que regime deve o agente de determinado crime ser submetido. É fundamental também para todos nós que cursamos o I Período do curso de Direito, afim de enxergarmos as relações da Psicologia Jurídica com este curso, ressaltando o meio subjetivo ao qual o ser humano possui e é influenciado por este na prática de suas ações.

A PSICOPATIA NO MEIO JURÍDICO E PSICO-SOCIAL

A psicopatia é um transtorno antissocial da personalidade, onde a conduta do indivíduo que sofre dessa anomalia psíquica encontra-se patologicamente alterada. No dicionário, psicopatia é o nome dado a todas as doenças mentais. Para os médicos psiquiatras, a psicopatia não é uma doença mental e nem os psicopatas são denominados loucos, ao menos que não apresentem características convincentes dos portadores dessa personalidade: desorientação ou qualquer tipo de perda da consciência, delírios ou alucinações, sofrimento mental ou emocional, etc. Pelo contrário, "os chamados psicopatas são pessoas que se relacionam extremamente bem, são articulados e convincentes em suas falas e possuem um raciocínio frio e calculista que se alia a uma incapacidade de tratar as pessoas que os rodeiam como seres humanos pensantes e portadores de