Psicologia E Cultura Espet Culo E Subjetiva O

Psicologia e Cultura – 35CD – noite Prof.ª Arminda
Gustavo F Soares, Iuri A Pimentel, Natacha F Xavier, Taís M Rodrigues

O espetáculo como meio de subjetivação
Historicamente, a construção da subjetividade se dá no período das revoluções: francesa, industrial, sob o advento do positivismo, a partir da sua construção são forjados os idéias que embasam os atuais direitos humanos, que de início eram apenas defesa contra a intrusão de Estados Totalitários sobre o indivíduo, bem mais do que realmente direitos da condição humana, a partir dos idéias revolucionários de liberdade, igualdade, fraternidade, o último apenas contraponto para os dois primeiros. A partir das décadas de 30, 40, do século passado, no período entre guerras e no início da segunda grande guerra, começamos a perceber uma nova construção na identidade dessa individualidade dentro de nossa indústria cultural a partir dos efeitos da nascente mídia televisiva e do uso da imagem como modelo para construção do ter em significância ao ser.
Na mudança da indústria cultural à sociedade do espetáculo a vida de traduziu em imagem. Essa mudança ocorreu quando a mercadoria ocupou toda a vida social, com isso, não se consegue ver nada além da mercadoria, o conceito de identidade é atrelado à posse. Com essa mudança o trabalhador começou a trabalhar para ter e não para conseguir suprir suas necessidades básicas, pois ter representava ser; consumir passa a ser sinônimo de se identificar com as mercadorias.
A importância da imagem começou com o surgimento da televisão, que substituiu o espaço público pela individualidade privatizada. A partir de então, os indivíduos não são mais indivíduos, são até mais que divididos, uma vez que eles são o que o capitalismo permite. Porém, para Adorno, nunca existiu, de fato, a liberdade do individuo. Desde a sociedade burguesa, essa liberdade era o produto da aparelhagem econômica e social.
Mas na sociedade da espetaculização, a situação agrava, porque passamos a ser a imagem que