Psicologia e antropologia
No primeiro texto, temos uma visão de que a subjetividade, enquanto um complexo de formas de pensamento, sentimento e comportamento, se constitui primordialmente na dinâmica intersubjetiva. A dimensão da alteridade, interna ou externa, compreensível ou irredutível, atuam na constituição subjetiva;
Deve-se portanto, compreender as relações entre a formação subjetiva e sua relação com os processos culturais, onde entra o segundo texto. Tendo Weber e Geertz como eixos, o autor descreve que a subjetividade se dá em interação com a cultura (aí temos que dar a definição de cultura adotada, nos slides que eu fiz tem uma definição de cultura para Geertz), e já aponta para uma determinação de qual é as características da subjetividade perante as formações culturais do capitalismo tardio;
Por fim, o texto aborda como o amor romântico, um dos grandes sentimentos que atravessam a constituição subjetiva, não é algo universal (nem universal biológico, nem universal ideal, uma essência), mas um produto cultural, refletido, adotado ou não pelos sujeitos, sendo também um discurso subjetivante (aqui levamos em consideração o que o texto do ortner diz sobre o sujeito não ser de todo determinado, mas ser capaz de compreender e refletir sobre as formações culturais que o atravessa);
Texto de Figueiredo e Coelho Jr.
Sobre a noção de intersubjetividade e a ideia de alteridade:
Discussão sobre a noção de sujeito cartesiana, mostrando como ela cria uma problemática da alteridade nas ciências humanas. O cogito cartesiano, compreendido como pensamento, unidade de consciência encerrada em si mesma, não abre espaço para a compreensão de uma experiência genuína da alteridade, haja vista que o outro torna-se mera aparência, objeto entre os outros do mundo, cujo universo interior encontra-se inacessível a meu pensamento;
Merleau-Ponty divide o pensamento moderno em duas correntes que aparentemente se opõe: o empirismo e o intelectualismo. Ambas instalam