Psicologia hospitalar

1299 palavras 6 páginas
O Psicólogo no hospital

A) Despersonalização do Paciente

O paciente ao ser hospitalizado sofre um processo total de despersonalização. Deixa de ter o seu próprio nome e passa a ser um numero de leito ou então alguém portador de uma determinada patologia. Deixa de ter significado próprio para significar a partir de diagnósticos realizados sobre sua patologia. E pelo simples fato de se tornar “hospitalizado” faz com que a pessoa adquira os signos que irão enquadrá-lo numa nova performance existencial. Seus hábitos anteriores terão de se transformar frente à realidade da hospitalização e da doença. A situação de hospitalização passa a ser determinante de muitas situações que irão ser consideradas invasivas e abusivas na medida em que não se respeita os limites da pessoa hospitalizada, sendo assim determinadas práticas são consideradas agressivas pela maneira como são conduzidas dentro do âmbito hospitalar. Será visto como invasivo quando a enfermeira vem acordá-la para aplicar injeção, ou a atendente que interrompe uma determinada atividade para servi-lhe refeições. Tudo passa ser algo abusivo diante da necessidade de aceitação desse processo e, ao invés de propiciar alívio ao momento da hospitalização, tornam o momento algo extremamente penoso e difícil de ser vivido. Ao trabalhar nesse contexto, o psicólogo estará ajudando na humanização do hospital, um trabalho de reflexão que envolva toda equipe de saúde é uma necessidade para que o hospital perca seu caráter meramente curativo para transforma-se numa instituição que trabalhe não apenas com a reabilitação orgânica mas também com o restabelecimento da dignidade humana.

B) Psicoterapia e Psicologia Hospitalar

Objetivos da Psicoterapia

Tem como seus principais objetivos levar o paciente ao autoconhecimento, ao autocrescimento e à cura de determinados sintomas. A psicoterapia, ainda, tem como característica principal o fato de ser um processo onde a procura e a determinação de seu início se dá através

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