Psicologia hospitalar

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A história da psicologia inserida num hospital inicia-se em 1818 quando, num hospital em Massachussets (EUA) foi formada a primeira equipe multiprofissional com a presença de um psicólogo. No Brasil, na década de 1930, os primeiros serviços de Higiene Mental surgiram como alternativas à internação psiquiátrica. O psicólogo atua na saúde mental junto do psiquiatra (ALMEIDA, 2010). A presença do profissional de psicologia num hospital brasileiro data do ano de 1954, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mais precisamente na Clínica Ortopédica e Traumatológica.

Utilizando a psicologia para auxiliar pessoas que estavam em reabilitação, Matilde Neder começa a desenvolver conceitos e práticas no campo de estudos que seria conhecido como Psicologia Hospitalar. Em 1959, Neder participa do 1º Seminário de Reabilitação da Faculdade de Medicina da USP, onde destaca a necessidade de um serviço de psicologia no hospital e aborda questões ligadas a necessidade de acompanhamento psicológico nos pacientes em reabilitação física: o paciente deve ser visto como um todo, além da sua patologia. Ela destaca, também, como o profissional de psicologia se insere na equipe multidisciplinar, e como essa equipe é fundamental no tratamento do paciente (ANGERAMI-CAMON, CHIATTONI & NICOLETTI, 2003).

Mais adiante, em 1974, Bellkiss Lamosa é convidada para implantar o Serviço de Psicologia do Instituto do Coração Hospital das Clínicas da USP. Em 1976, ela é convidada para ministrar um curso de Psicologia Hospitalar na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. No final da década de 1970, Regina D’Aquino desenvolve um trabalho com pacientes terminais sobre a morte. Na década de 80, surge o primeiro curso de especialização em Psicologia Hospitalar do país e Bellkiss Lamosa promove e abre, em São Paulo, o I Encontro Nacional de Psicologia Hospitalar, discutindo sobre a atuação do psicólogo na cardiologia. A ideia de que o paciente deve ser

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