Psicologia experimental e aplicada
O vício não é um mecanismo único e básico, podendo ser explicado e rotulado de maneira simplória. Existe uma série de componentes que interfere e influencia o comportamento de uma pessoa, até chegar ao ponto de ser considerado como um viciado. O ser humano é possuidor de uma natureza própria e cada um reage de forma diferente quando disposto a certos estímulos. Se lhe for agradável, o desejo de querer repetir a experiência será inevitável, assim como necessitamos dessa capacidade para comer, beber e fazer sexo assegurando nossa sobrevivência para manter a espécie.
Entendamos então, que quando o assunto está focado ao vício e dependência, estamos falando de comportamento repetitivo e destrutivo, relacionado ao abuso de substâncias ou actividades que desencadeiam terríveis consequências físicas e até mesmo sociais.
1. Problematização
Adentrar ao mundo virtual da ficção e mexer com o imaginário das pessoas é o papel que os games sempre tem desempenhado ao meio do entretenimento. Não há como negar que a combinação vibrante das cores, o virtual cada vez mais próximo do real e o áudio hipnotizador proporcionado pelos jogos atraia a participação, em sua grande maioria, de crianças e adolescentes das mais variadas idades. Foi na década de 80 que ocorreu a explosão dos jogos eletrônicos produzidos pela marca Atari, cuja empresa dominou o mercado de jogos desse gênero vendendo mais de 15.000 máquinas em menos de um ano.
Desde então, juntamente com o sucesso e o crescente número de adeptos aos games, o nosso pais em particular as crianças e adolescentes da cidade da Beira não ficaram de fora.
Tem se notado maior índice de casas de jogos virtuais espalhadas em toda parte da cidade da Beira incluisive lojas especializadas na venda deste material que atrai com maior facilidade crianças e adolescentes até mesmo adultos levando consigo maior parte da sua dedicação diária para estas máquinas espetaculares, que até por vezes promovem –