PSICANALISE

669 palavras 3 páginas
ANÁLISE
Em análise ao conto de Machado de Assis, O enfermeiro, ele é narrado pelo próprio protagonista do texto chamado PROCÓPIO, um rapaz formado em Teologia que vai a uma pequena cidade no interior cuidar de um velho enfermo muito rico, o coronel Felisberto, homem muito ignorante, onde chegou a ser morto acidentalmente por Procópio. Na obra “O enfermeiro”, Procópio narra essa história, onde o mesmo já se encontra velho e à beira da morte, onde conta dos meses difíceis que passou ao lado do coronel, podendo verificar no texto a seguir:
“Parece-lhe que o que se deu comigo em 1860, pode entrar numa página de livro? Vá que seja, com a condição única de que não há de divulgar nada antes de minha morte. Não esperará muito, pode ser que oito dias, minha vida inteira, em que há outras cousas interessantes, mas para isso era preciso tempo, ânimo e papel, e eu só tenho papel; o ânimo é frouxo, e o tempo assemelha-se à lamparina de madrugada (...) Não tarde o sol do outro dia, um sol dos diabos, impenetrável como a vida. Pediu-me um documento humano, ei-lo aqui”.
O conto é típico de Machado de Assis, não nega sua origem machadiana. Bem humano, mas irônico e distanciado, e no conto ele trabalha com a imperfeição dos personagens. Machado tem uma característica ceticista, ou seja, que duvida de tudo, e isso o leva a avaliar objetivamente a condição moral de seus semelhantes, Se pode notar que após a morte do coronel, Procópio se sentia culpado, mas com um tempo essa culpa foi diminuindo. Ele reproduz o homem como um ser egoísta, ingrato, oportunista e preso às forças do mal. E essas características podem ser observadas em ambos os protagonistas da trama. Esses pessimismos Machadianos em reproduzir a humanidade evidencia a mà vontade do autor em julgar o ser humano. Podemos observar no seguinte trecho da obra:
“(...) Era um homem insuportável, estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos. Gastava mais em enfermeiros que remédios. A dous deles quebrou a

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