Práticas do ensino da Geografia na Sala de Aula
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Há muito de ser feito! Esta exclamação indubitavelmente permeia a mente de cada professor consciente de seu trabalho em uma escola comum, quando visa cumprir adequadamente os objetivos do aprendizado em Geografia. Por outro lado, deve-se considerar a existência de uma dicotomia entre educação e ensino em suas funções. Por vezes no Brasil, há uma confusão sobre a colocação e aplicação de ambos os termos. Somado a isto se agrega o consenso geral de que a estrutura familiar é um componente a ser considerado no quesito de obtenção quanto a realidade espaço que aquele estudante se encontra. E devido a isto, deve-se fazer algumas menções quanto a casos desta esfera. Observemos a recorrente situação “uma família estruturada oferece em sua maioria de casos um suporte sólido, enquanto uma família degenerada ou ausente promove uma base altamente instável.” (Aqui vou pegar a citação da obra FItz). Por outro lado, a escola, através do professor, tem a incumbência acadêmica do ensino, isto é, promover a mediação do conhecimento e aprendizagem do estudante (idem a primeira citação). Porém deve ficar claro que o docente não deve exercer autoridade exclusiva na maior parte destes casos, mas haver um consenso quanto a isto, pois havendo uma observação real e concreta da estruturação educacional brasileira, o professor e por vezes tão somente este, tem por consequência da situação a necessidade de fazer um resgate intelectual de alguns grupos de alunos. Dos menores procurando fomentar ao menos o pensamento racional destes. Consideremos como ponto de exemplo e partida uma definição da epistemologia da Disciplina de Geografia:
“ O lugar é formado por uma identidade, portanto o estudo dos lugares deve conter a compreensãodas estruturas, das ideias, dos sentimentos, das paisagens que ali existem, com os quais os alunos estão envolvidos ou podem se envolver.” (Kaercher apud Santos, pág. 15, 2003) O que temos então até aqui como ponto de partida é a vocação