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2077 palavras 9 páginas
Questão 1. Com o objetivo de entreter seus visitantes, uma página na internet expôs a imagem de uma placa na traseira de um caminhão com a seguinte frase: “É FÁCIO FALAR DE MIM DIFÍCIO FAZER O QUE EU FASO” A partir da análise dos elementos linguísticos presentes na frase, só NÃO podemos compreender que:

[0] Provavelmente, o produtor do texto apresenta pouco contato com as práticas de escrita.
[0] O autor da frase, certamente, baseia-se na modalidade oral da língua, pois, apesar dos desvios ortográficos, a sonoridade das palavras é mantida.
[1.11] Por ser a escrita um registro fiel da fala, a frase demonstra um grande desvio em relação à norma culta da Língua Portuguesa.
[0] A substituição do “L” pelo “O” nas palavras “fácio” e difício” se dá porque as duas letras acabam apresentando o mesmo fonema.
[0] Além dos erros ortográficos, há a ausência de uma vírgula, mas, seguramente, a pausa entre as palavras “mim” e “difício” seria marcada na modalidade oral.
Questão 2. Leia o texto com atenção.
Os problemas envolvendo concordância talvez sejam o mais evidente exemplo brasileiro de que um idioma é, acima de tudo, fato social: mesmo quando linguisticamente o "erro" não contraria a índole da língua, mesmo se há evidências de que o brasileiro cancela a regra em sua fala, é alto o peso social no modo como os falantes encaram o problema.
Para Maria Helena de Moura Neves, do Mackenzie e da Unesp de Araraquara, muito do que se diz sobre concordância em cartilhas e manuais é posto só em termos de regras a ser obedecidas.
(...)
Com deslizes de concordância não parece haver distinção de classe e nem seria preciso puxar a memória para lembrar José Sarney, presidente do Senado, em uma de suas defesas no episódio dos atos secretos, nomeações e gastos na calada da noite, sem assinatura oficial. "Não há atos nenhum que não estão na rede", emendou o senador.
Um escorregão gramatical de uma figura

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