protugues

692 palavras 3 páginas
O presente artigo tenta mostrar, através de dados históricos, como se desenvolveu o racismo no Brasil.

Quando o colonizador português aqui chegou, no início do século XVI, encontrou um panorama étnico bem definido: nações indígenas, possivel­mente originárias da Polinésia no Oceano Pacífico, bem distribuídas por todo o território brasileiro.

A lucratividade do tráfico negrei­ro e o interesse das nossas primeiras oligarquias agrárias em mão-de-obra escrava estimularam a vinda do negro africano para o Brasil. Em meados do primeiro século da colonização, um acordo silencioso foi fir­mado: o índio era "do padre", que tentava protegê-lo da escravização imposta pelo europeu, vivendo nas missões ou reduções jesuíticas da Amazônia, Sudeste e Sul do Brasil; o negro era trazido da África e explo­rado pelos portugueses.

Nascia no Brasil um sincretismo cultural: a fusão de formas e conteú­dos culturais indígenas, africanos e europeus. Uma mistura da religião católica e de cultos africanos, de me­lodias portuguesas e ritmos africa­nos, de hábitos alimentares indíge­nas e de comportamentos híbridos que formariam a base da cultura brasileira.Nascia, assim, um velho mito bra­sileiro: o da "democracia racial". Alguns teóricos de orientação conser­vadora chegaram a insinuar um cará­ter humanista do escravismo nacio­nal, ignorando as péssimas condições de vida e de trabalho dos escravos africanos. Hoje sabemos que os maus-tratos eram terríveis, absoluto o des­cuido com os doentes e gestantes e que o crescimento vegetativo do ne­gro no Brasil era negativo. Tudo isso era economicamente "compensado" com a reposição da mão-de-obra atra­vés do tráfico negreiro.

No século XVIII, em função da mi­neração aurífera nas Minas Gerais, co­meçaram a surgir os negros "forros", cativos libertos por seus proprietários interessados em estimulá-los a desco­brir o precioso metal.
O cenário racial no século XIX

Em 1810, tratados firmados entre a coroa portuguesa no Brasil e a Inglaterra

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