proteçao dos animais

Quais as principais semelhanças e diferenças entre a abordagem de Singer e Regan em relação a proteção dos animais?

Em seu texto “A defesa dos Direitos dos Animais”, Regan afirma que os direitos dos animais são parecidos aos dos seres humanos. Não podemos tratar os animais como objetos, e sim como seres que possuem consciência, mesmo não sendo iguais as nossas.
Tom Regan diz que os animais podem sentir dor, do mesmo jeito que um ser humano, então devesse levar em consideração a dor que o animal sente que é indiferente ao do ser humano.
Os animais às vezes são vistos como seres inferiores, tratados como objetos, porque eles não conseguem fazer coisas que o ser humano consegue, por exemplo, contas matemáticas, fazer ferramentas, mas isso não é uma desculpa aceitável para usá-los. Regan mostra que há seres humanos que também não são capazes de fazer certas coisas, como por exemplo, os seres que possuem deficiências mentais, nunca saíram desse patamar.
Assim podemos afirmar que não poderá haver diferenças entre animais e humanos, não poderão usar animais como ratos de laboratórios que são usados para satisfação dos seres humanos, pois poderiam usar os seres humanos que não podem fazer certas coisas, o que na verdade não ocorreria, isso seria injusto.
No utilitarismo reside o dever moral de um ser humano, isso não é desculpa para fazer do animal algum alimento ou escraviza-lo, usá-lo como cobaia. Assim, Regan diz: “não há espaço para os direitos iguais de diferentes indivíduos, porque não há espaço para seu igual valor inerente”.
Desse modo Regan descarta as desculpas de fazer o que quiserem com os animais, pois eles são um ser vivo como diz Singer: “pessoas não humanas”.
Devido à existência de consciência em cada um dos animais, não podemos fazer deles nossos objetos. Peter Singer cita um exemplo de que macacos conseguem se comunicar com outros de sua espécie com ou sem semelhança, depois de aprenderem a linguagem de sinais e conseguirem reproduzi-las,