Proteccao

Introdução
As florestas são um mundo como nenhum outro e sua importância para o ecossistema global e para a existência humana é primordial. Incomparáveis em termos de sua diversidade biológica, as florestas tropicais são uma reserva natural de diversidade genética que oferece uma rica fonte de plantas medicinais, alimentos de subsistência, e uma miríade de outros produtos florestais úteis e invertebrados são, de longe, o mais abundante e mais diversos animais dessas florestas.
As comunidades de insectos são numerosas e se destacam por serem os mais diversos, com cerca de 70% das espécies conhecidas. São organismos facilmente reconhecidos por apresentarem três pares de pernas e o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen, os quais apresentam subdivisões e estruturas que são, em geral, característicos de cada grupo.
A propagação de insetos-praga e doenças em essências florestais ao redor do mundo aumentou notavelmente nos últimos anos devido ao incremento no volume de intercâmbio mundial (AUER et al., 2000; IEDE et al., 2000).
A presença de insetos e doenças potencialmente nocivos em áreas indenes do sistema produtivo pode ter várias consequências, como danos e perdas de cultivos, perda de mercados de exportação, aumento de gastos com controle de pragas, impacto sobre os programas de manejo integrado de pragas, danos ambientais pelo uso frequente de agrotóxicos, custos sociais como desemprego, pela eliminação ou diminuição de determinado cultivo em uma região, redução de fontes de alimentos para a população, etc. (MAPA, 2008).
Segundo Salvadori e Parra (1990), um dos primeiros passos a serem vencidos para a realização de estudos bioecológicos e desenvolvimento de métodos de controlo de um insecto é a definição de uma dieta artificial que permita a sua criação, preenchendo requisitos mínimos de qualidade biológica, quantidade e economicidade e uma das alternativas para definir um método de criação para uma determinada espécie consiste em trabalhar com dietas