Propriedades coligativas - Ebulioscopia

4983 palavras 20 páginas
HISTÓRIA

Absolutismo e mercantilismo

ABSOLUTISMO

A progressiva centralização, observada desde o Período Medieval, atingiu o seu auge entre os séculos XVI e XVIII com a hipertrofia das atribuições do poder dos monarcas. Em Estados como França, Portugal, Espanha e Inglaterra, os reis agiram na tentativa de fortalecer seu poder, impondo-se diante das demais camadas sociais. O modo como se organizava o poder monárquico europeu durante esse período é denominado absolutismo. Não se pode pensar, no entanto, que o poder desses soberanos europeus fosse exercido de maneira arbitrária. As ações dos reis, em muitos casos, chocavam-se com os interesses de diversos grupos sociais e a eficácia administrativa vinculava-se ao atendimento de determinadas expectativas no interior da sociedade. No caso da França, por exemplo, a centralização nas mãos dos Bourbon só pôde se consolidar após reformas que reduziram a resistência de algumas facções sociais. Em Portugal, a concessão das mercês permitia que o rei exercesse com maior efetividade o seu poder no interior do Império, enquanto a noção da defesa do “bem comum” impunha limites à atuação do monarca. Ainda no contexto português, a preferência pela utilização do termo “Coroa” no lugar de “Rei” demonstra que a última decisão, tomada pelo rei, era fruto do trabalho da burocracia lusa. Ao longo desse processo, várias teorias surgiram na tentativa de justificar a concentração de poder por parte dos monarcas, como a teoria do direito divino dos reis, que afirmava ser o poder temporal monárquico de origem divina. Alguns pensadores, como Maquiavel e Thomas Hobbes, forneceram justificativas laicas para o estabelecimento do poder político absoluto. Sociedade do Antigo Regime

À organização da sociedade europeia, em especial da francesa, que se desenvolveu frente à nova concepção política, foi dado o nome de Antigo Regime. A sociedade do Antigo regime era marcada por rígida hierarquia e pela presença de

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