Promoção da Saúde em Educação Física escolar

Thalita Terto Costa – PROMOÇÃO DA SAÚDE
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS PROGRAMAS EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Historicamente, verifica-se que as tendências e concepções didático-pedagógica da educação física escolar foram afetadas por áreas diversas, tais quais: médicas, militares, biopsicossocial e a esportiva.
Sob forte influência da visão médica, recorriam-se aos métodos ginásticos para a busca de corpos fortes e enrijecidos.
Posteriormente, no Estado Novo, surge a tendência militar que “além da assepsia corporal, passou a privilegiar também uma eugenia da raça, marginalizando aqueles jovens menos capazes fisicamente.” (GUEDES, 1999, p.3)
Com o fim da II Guerra Mundial, aparece a tendência biopsicossocial com o discreto ingresso da educação física no âmbito da pedagogia, adquirindo um caráter educacional mais efetivo e sua consolidação enquanto disciplina de ensino na escola.
A partir da década de 70, o esporte passa a ser uma atividade de grande importância na educação física escolar, fazendo que os professores voltassem a atenção quase exclusiva para as práticas esportivas.
Nos anos 80, coabitavam três grandes vertentes: a biomédica, a técno-desportiva e a pedagógico-humanista. Farinatti e Ferreira (2006), afirmam que há uma grande preocupação com a definição de uma identidade própria para seu corpo de conhecimentos, e fazem a pergunta: qual o valor da educação física e sua real contribuição à formação da criança?
Vários autores fazem a discussão dessa natureza, Bracht (1989) apud Farinatti e Ferreira (2006), chamava a atenção para as conseqüências de uma educação física carente de teoria específica.
Diante do quadro identificado Farinatti e Ferreira (2006) acreditam que a educação física só conseguirá defender sua presença no contexto geral da educação se tiver algo a oferecer que já não o seja por outras disciplinas, e justificasse-ia pela valorização de objetos concretos de ensino que apenas ela poderia trabalhar com o aluno.
Nesse contexto, surge o conjunto