Projeto

Ser professor não é fácil. É preciso, como em outras profissões, ter amor pelo o que se faz e bastante dedicação. Frequentemente, as doses de tanto empenho e o compromisso de educar com responsabilidade podem fazer com que o trabalho do docente se transforme numa atividade perturbadora. E isso é um fator de risco alto para o desenvolvimento da síndrome de burnout, considerada um tipo de estresse persistente vinculado a situações de trabalho, resultante da constante pressão emocional associada a um intenso envolvimento com pessoas por longos períodos de tempo. A síndrome de burnout pode se traduzir, segundo Mendes Pereira, F. Mário (2002) pelo adoecimento físico ou psíquico do profissional (professores, médicos, outros profissionais de saúde, geralmente cuidadores assistenciais), que tem como fator desencadeante o estresse profissional cronificado. A síndrome de burnout apresenta-se, hoje, como um dos grandes problemas psicossociais que estão a afetar os profissionais de diversas áreas especialmente os docentes. Dessa forma, percebe-se que a presença de um quadro sintomático da Síndrome de Burnout é extremamente preocupante, na medida em que afeta significativamente uma das capacidades mais importantes da prática docente. Segundo Mendes Pereira, F. Mário (2002, p. 34), "burnout é um fenômeno multidimensional que inclui as seguintes dimensões: exaustão emocional, despersonalização, falta de envolvimento pessoal no trabalho.

Fundamentação teórica

A Síndrome de Burnout trata-se de um grave problema que atualmente atinge os profissionais que mantém contato constante com pessoas, surgindo a partir da relação excessiva com esses indivíduos. Fazendo com que estes percam o sentido de sua relação com a profissão.
A grande incidência encontra-se entre os profissionais da área da educação e da saúde, devido características dessas profissões que exige contato com outros indivíduos.
Segundo Maslach (apud Dias, 2003, p.