Programa Mais Médicos: a busca de soluções para o problema da saúde no Brasil

A vinda de médicos estrangeiros para o Brasil

Programa Mais Médicos: a busca de soluções para o problema da saúde no Brasil

O Brasil, como qualquer país considerado subdesenvolvido, ou em desenvolvimento, enfrenta graves problemas no que tange a saúde pública oferecida à população. E foi justamente na tentativa de amenizar esses problemas que o governo federal criou o programa Mais Médicos, que tem como ponto principal “fixar médicos brasileiros e estrangeiros na rede pública de saúde".
Muito embora o país necessite de mais profissionais de saúde atuando na rede pública, visto que a população assistida pelo SUS chega a 80%, a vinda de médicos cubanos ao Brasil para trabalhar no Sistema Único de Saúde tem causado polêmica e divergências de opiniões entre os médicos atuantes no Brasil. De um lado, aqueles que são a favor desse reforço, pontuando que qualquer ajuda é bem vinda nesse momento; e do outro, os que acham desrespeito a esses estrangeiros, virem trabalhar num país que não oferece boas condições de trabalho, além do que, esse acordo firmado entre Cuba e Brasil, isenta-os do exame de revalidação do diploma médico em território nacional, deixando-os na condição de "ilegais".
Não é de hoje que Cuba é notoriamente um país de sucessos na Medicina, em especial pela famosa prática da medicina preventiva, por isso mesmo, seus profissionais serem os "escolhidos" para esse acordo. E, ainda que seja motivo de controvérsias, o Programa Mais Médicos está sendo instalado em nosso país na tentativa de minimizar as mazelas da saúde, em especial, ao atendimento à população que necessita do serviço público de saúde todos os dias por não poderem custear tratamento no privado.
Talvez, ou de fato, a vinda desses médicos cubanos seja de forma ilegal, e como muitos estão colocando, uma espécie de "trabalho escravo moderno", por eles serem contratados na forma de terceirização. Porém, num país que clama por socorro há décadas por uma saúde honrosa, a população usuária do