Professora

Enquanto Gilgamesh se locomovia de barco ao encontro de Utnapishtim, o mesmo observava de longe as condições em que se encontrava aquele velejador (Gilgamesh), que possuía uma condução sem mastro e outros equipamentos, vestido com pele de animais, carregando um rosto abatido e bochechas famintas. Quando se encontraram, Utnapishtim, se apresentava muito curioso, com muitas perguntas a serem feitas a Gilgamesh. Gilgamesh sanando suas dúvidas, disse-lhe que provinha de Uruk, da casa de Anu; possuía o rosto abatido e as faces escovadas, pois trazia um grande desespero em seu coração. Havia percorrido um longo trajeto e neste período seu rosto foi queimando pelo frio e pelo calor. Explicou também que estava fazendo aquilo em nome de seu amigo irmão, Enkidu que havia capturado e matado o Touro do Céu, bem como, havia derrubado Humbaba, mas que a morte ingrata havia o alcançado. Gilgamesh havia caminhado por cordilheiras muito perigosas, atravessado os mares, se encontrava com o corpo doído, com as roupas esfarrapadas e havia muito tempo que não descansava o necessário. Matou animais ferozes, se alimentando se suas carnes e vestindo-se das suas peles. Graças a jovem fabricante de vinho, conseguiu as instruções necessárias para chegar até Urshanabi e para ele perguntar o que tanto queria saber: como encontrar a vida que está buscando. Urshanabi respondeu-lhe que nada é eterno, que tudo está em eterna transformação e mutação, as coisas necessitam serem assim, para que prossigam e cumpram o que a mãe do destino havia traçado. Gilsamesh surpreendeu-se com as afeições naquele que tanto procurava, pois se parecia tanto com ele. Urshanabi então, contou-lhe um mistério ocorrido na cidade de Shurrupak, onde ocorreu um alvoroço intolerável com os humanos, os deuses