Professora
1 INTRODUÇÃO
A leitura e a escrita se constituem em requisitos fundamentais que o indivíduo precisa dominar para ter acesso a todo o conhecimento sistematizado historicamente construído pela humanidade. Por se constituírem em habilidades distintas, um leitor proficiente não será, necessariamente, um bom escritor, já que ambas necessitam que as coloquem em prática para desenvolvê-las.
Entretanto, parece óbvio que aquele que possui o hábito de ler apresentará uma probabilidade maior de escrever textos com conteúdo, coerência, ortografia e sintaxe dentro da norma culta do que aquele que não o possui. Isto porque o indivíduo que lê com assiduidade se encontra, constantemente, por intermédio da leitura, em um processo contínuo de ampliação dos próprios conhecimentos, o qual acaba, simultaneamente, tendo contato direto com a estrutura da língua escrita.
Assim, para formar cidadãos críticos e atuantes, cientes de seus direitos e deveres na sociedade, o hábito da leitura é fundamental, o qual é desenvolvido, com maior facilidade, quando se desperta no discente o prazer de ler. E a contação de história tem sido utilizada pelos professores como
estratégia para desenvolver nos alunos esse hábito, principalmente, na
Educação Infantil.
Por essa razão, não há importância que a criança não consiga fazer a leitura de um livro, pois o professor deve lê-lo para ela apresentando diversas possibilidades de referências de leitura para os discentes da Educação Infantil.
Para tanto, é necessário familiarizar a criança com os livros, norteando-a quanto ao manejo e à sua conservação, já que com as histórias ela passa a conhecer outros modos de ser e de estar no mundo. Quando se sensibiliza com o que foi contado, ela aprende a se colocar no lugar do outro e a respeitálo, tornando-se mais sensível, menos egoísta e mais humana.
Entretanto, a estratégia de contar histórias requer dos docentes conhecimentos teóricos, de acervo literário e boa vontade para