Produção de Cerâmica Vermelha
Programa Experimental – Produção de Cerâmica Vermelha
O presente capítulo descreve o programa experimental que objetivou validar a incorporação do cascalho de perfuração de campos do Recôncavo Baiano,
Alagoas e Sergipe para a produção de cerâmica vermelha.
Inicialmente, será apresentada a metodologia de incorporação. Em seguida, os resultados obtidos são apresentados e discutidos com base em resultados
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relatados na literatura brasileira e internacional.
4.1.
Metodologia para modelagem das peças cerâmicas
A metodologia empregada na confecção das peças cerâmicas é apresentada na Figura 4-1, essa seguiu os procedimentos adotados na produção de corpos de prova cerâmicos para realização de ensaios tecnológicos.
Os materiais argilosos foram inicialmente destorroados, em um moinho de bolas, conforme pode ser visto na Figura 4.1(a). Em seguida, foi adicionado à matriz argilosa o cascalho de perfuração e a água, conforme ilustra a Figura 4.1
(b), a fim de alcançar um teor de umidade equivalente à metade do limite de liquidez mais dois por cento (LL/2 + 2%).
Realizada essa mistura, o material foi homogeneizado em um laminador, visto na Figura 4.1 (c). Após a passagem no laminador, a massa homogênea composta por solo e cascalho de perfuração foi posta no alimentador da extrusora ilustrada na Figura 4.1 (d). Neste processo, a massa argilosa é compactada e forçada por um eixo helicoidal, através de bocal com formato retangular. Como resultado obtém-se um corpo de prova prismático com as dimensões do bocal empregado e comprimento é obtido a partir do corte com um fio metálico de
0,5mm de diâmetro. A fim de minimizar a perda de umidade das peças extrudadas o intervalo de tempo entre a extrusão e o corte da peça deve ser mínimo.
Capítulo 4 - Programa Experimental – Produção de Cerâmica Vermelha
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a) Moinho de bolas
b) Mistura de solo e cascalho