Processo de conhecimento em aristóteles

No processo de conhecimento a visão de Aristóteles é mais direto do que o de Platão. Na alegoria da caverna o prisioneiro passa por um processo de desvio, adaptação do olhar com rompimentos, ao contrário da metafísica de Aristóteles, onde o processo de conhecimento possui acumulação, com base no conhecimento já obtido passa-se da etapa anterior, passo a passo, para a etapa seguinte. O processo inicia com os sentidos, Aristóteles, ao contrário de Platão, valoriza os sentidos e sua contribuição para o desenvolvimento do conhecimento. Para Platão os sentidos podem enganar, apresentando somente uma "visão de sombras", já Aristóteles os considera indispensáveis para esse processo. Mas somente os sentidos são insuficientes, é necessário a utilização da memória para guardar os dados sensoriais. A partir disso forma-se a experiência que é tipicamente humana e caracteriza-se pela capacidade de estabelecer relações entre os dados sensoriais retidos pela memória. A experiência é o conhecimento prático baseado na repetição, que produz um "saber bem". A próxima etapa é a técnica que, consiste não apenas de um conhecimento prático, mas já de um conhecimento das regras que permitem produzir determinados resultados, onde pode-se determinar a causa. Portanto aquele que conhece as regras é superior aquele que tem apenas a prática. A ultima etapa é o saber teórico, que é o conhecimento do real, caracteriza-se por ser contemplativo , definindo-se pela visão da verdade e por não ter objetivos práticos ou fins imediatos. Deve ser inteiramente livre e gratuito, não tendo fins específicos. Segundo Aristóteles, o homem e o animal dividem os estágios do processo de conhecer, mas a esse respeito Platão nunca compararia o homem com os