processo civil pratica

EXMO(A) SR(A) DOUTOR (A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ VARA CIVIL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/ RS

Processo nº (número do processo)

ANTÔNIO (sobrenome), já devidamente qualificado na inicial, vem, através de seu Procurador Rui Barbosa, OAB/RS 0001, com escritório na rua (nome da rua), (número), bairro (nome do bairro), na cidade de (nome da cidade), RS, apresentar

CONTESTAÇÃO, em face de

(nome dos pais de Carlos), já qualificados no processo em epígrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I. Das Preliminares

1. Em análise a peça inicial, verificou-se que as partes pleiteiam dano moral, limitando-se a basear seu pedido na “dor pela perda do filho”, portanto, ficando evidenciada a falta de pedido, conforme requisito obrigatório do art. 282, III, Código de Processo Civil, estando portanto, inepta a petição inicial.
2. Da Denunciação a Lide
2.1- Considerando que Antônio possui seguro do automóvel acidentado junto a Companhia XYZ, deverá a mesma, passar a integrar o Polo Passivo da presente demanda.

II. Dos fatos

No dia (data, mês, ano), Carlos, de 19 anos, dirigia sua motocicleta pela Av. Ipiranga, em Porto Alegre-RS, às 5h 30min da manhã, em direção ao trabalho. Ao fazer uma curva, foi abalroado pelo automóvel de Antônio, na parte traseira de sua moto, vindo a falecer em decorrência dos ferimentos sofridos.

Após o acidente, Antônio foi submetido a exame médico, concluindo-se que apresentava sinais clínicos de embriaguez. No entanto, esses sinais nada mais eram do que efeitos colaterais dos remédios que toma em função de sofrer de depressão, conforme demonstrado por atestado médico e receituário devidamente anexado. Frisa-se que o requerido não fez o teste do bafômetro no local do acidente, não podendo supor-se que estava embriagado.

Em laudo trazido em anexo, demonstra que a moto conduzida por Carlos apresentava problemas em sua manutenção, visto que, tanto o farol dianteiro quanto as luzes traseiras não funcionavam,