Processamento de cerâmica vermelha

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA

Relatório de Ciências dos Materiais

Laboratório 3 – Processamento de Cerâmica Vermelha

Grupo 2:
Ana Carolina Spindola Rangel Dias - 2009209313
Hiago Vieira de Miranda - 2009209131
Natasha Guarnier Vargas - 2009209128

Alegre, 21 de março de 2013

1. Introdução
Sinterização é um processo no qual a temperatura de processamento é sempre menor que a temperatura de fusão do material, no qual as pequenas partículas do material se ligam entre si por difusão no estado sólido, transformando o material compacto poroso num produto resistente e denso. À medida que as partículas se tornam maiores com o tempo de sinterização, a porosidade do compactados diminui, com isso atingindo-se um tamanho de grão de equilíbrio. É nesta etapa que a massa de partículas já conformada ganha resistência mecânica e adquire quase todas suas propriedades finais. Em diversos casos, a temperatura de sinterização é suficientemente alta para fundir um ou mais componentes do material, caracterizando a chamada sinterização com fase líquida. A sinterização no estado sólido caracteriza-se pela ligação dos grãos ou através de movimentos migratórios (difusão) dos átomos, podendo prosseguir até que a peça não contenha praticamente nenhuma porosidade (Smith, 1996).
A argila é um material proveniente da decomposição ocorrida durante milhões de anos das rochas feldspáticas, graníticas e basálticas. São classificadas em duas categorias: argilas primárias e argilas secundárias ou sedimentares. As argilas primárias são formadas no mesmo local da rocha mãe tendo pouca influência dos agentes atmosféricos. Elas possuem partículas mais grossas e coloração mais clara, são pouco plásticas e possuem grande pureza, com alta fusibilidade. As argilas secundárias são materiais que sofrem grande influência de agentes atmosféricos. Elas são mais finas e plásticas do que as