Princípios do urbanismo

A casa primitiva uma cavidade natural ou um refúgio de peles sobre uma estrutura simples de madeira. Os arqueólogos e historiadores encontravam resquícios de atividade humana proveniente do trabalho com pedras e madeira. Utensílios em volta de fogueiras, sinal da presença do homem que aprendeu a usar o fogo. As sociedades neolíticas eram um fragmento de natureza transformado segundo um projeto humano: para produzir alimentos, abrigar homens e animais, alimentos produzidos para estocagem. Através de pesquisas e estudos de tecnólogos podemos confrontar aldeias e civilizações atuais com as do passado.

No Oriente podemos observar o crescimento de aldeias formadas pelo surgimento das indústrias e serviços realizados pelas pessoas que não tem a obrigação de fazer o cultivo da terra. A partir da parte da sociedade que produz e que consome, nascem as classes subalternas e dominantes. A produção agrícola e os serviços passam a ser especializados. Tempos depois, acontece a Revolução urbana entre os desertos da Arábia e África e ao Norte do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. A planície só pode ser cultivável onde há irrigação de um rio ou de uma nascente. As colheitas são excepcionais nessas áreas irrigáveis gerando possibilidade de superproduções em terrenos cada vez maiores. Começa um novo tipo de economia definida pela agricultura com excedentes, aumento da população e de produtos garantido pelo domínio técnico e militar. O entorno das cidades passa a ter canais com distribuição de água, possibilitando o transporte de produtos e matéria-prima, muros para proteção de ataques inimigos, armazém, templos dos deuses. Essas obras e as casas da população são construídas de tijolos e de argila, o tempo arruína essas construções, mas preserva seus vestígios para posteriores estudos.

As cidades sumerianas eram grandes e bem habitadas; são circundadas por muro e fosso. A paisagem natural de pântanos e desertos são modificados em pomares e pastagens percorridos pelos canais de