Preâmbulo ao estudo da história da arte

1 - CAMPO DA ARTE
Considera-se que o conceito de arte se relaciona com um tipo de valor – valor artístico -, de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da perceção, das emoções e das ideias. A forma, enquanto significante, estimula a consciência que a recebe a colher o significado, julgando-a como obra de arte.

2 - A LITERATURA ARTÍSTICA
Em todas as épocas e culturas existiu sempre a consciência das coisas de valor artístico, associadas ao culto do divino, à memória dos mortos, à autoridade do estado, à história, transmitido de geração em geração, essenciais ao sistema cultural.
Na idade média, os tratados de história da arte têm um carácter normativo e dizem especialmente respeito à técnica. No séc. XV, os tratados assumem um carácter teórico (Leon Battista Alberti).
A primeira história da arte específica de Giorgio Vasari surge em meados do séc. XVI. A tratadística é um conjunto de normas e de instruções dirigidas aos artistas para que estes evitem erros e se aproximem da arte dita ideal, perfeita.
Outra área da literatura de arte é a crítica. O crítico é um perito que avalia, informa e compara. O juízo crítico, incluído no âmbito de atividade do historiador, é uma análise metodológica sobre a atualidade das obras, sobre o seu descolamento do passado e sobre as premissas que estabelecem para os desenvolvimentos futuros da pesquisa artística.

3 - A FUNÇÃO DA HISTÓRIA DA ARTE
A função da história da arte visa reagrupar factos artísticos segundo certos critérios de ordem e também explicar historicamente toda a fenomenologia da arte.

4 - JUÍZO CRÍTICO E VALOR ARTÍSTICO
O juízo que reconhece o valor artístico de uma obra tem em linha de conta a historicidade dessa mesma obra e o seu contributo para a formação e desenvolvimento de uma cultura artística.

5 - AUTENTICIDADE DA OBRA DE ARTE
A noção de autenticidade inclui a vivência histórica da obra de arte e o ato de conceção da mesma: