PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

A preocupação com a violência escolar vem numa crescente constante, isso se dá ao fato de que essa violência interfere diretamente na convivência e na realização dos objetivos educacionais. Observamos que violência pode se apresentar de várias maneiras, manifesta-se tanto em delitos graves quanto em agressões leves, sejam físicas ou verbais. Mas, não basta a identificação e diferenciação da violência, é preciso traçar planos que visem à sua prevenção.
Existe uma grande dificuldade em fazer acontecer esses projetos de prevenção, já que a violência escolar nada mais é do que o reflexo da violência que transborda na sociedade, a exemplo do tráfico de drogas.
A repercussão midiática de alguns casos de violência que ocorrem nas escolas ou em suas imediações, são os principais causadores da insegurança que aflige a população e fazem surgir apelos por mais segurança nos prédios escolares, por meio de mais policiamento e instalação de equipamentos de segurança. Mas, diante desses” métodos de segurança” que pretendem controlar os agressores, o que acaba ocorrendo é o inverso do que se espera, o aumento da violência.
É importante compreender que o êxito dos programas de prevenção depende muito da aceitação e participação dos diferentes membros da comunidade escolar, assim como da disposição para quebrar algumas barreiras hierárquicas.
Desse modo, é necessário sensibilizar e motivar os grupos envolvidos – buscando principalmente o envolvimento dos funcionários – assim como o encorajamento para que os projetos não fiquem só no planejamento, mas possam ser colocados em prática, e, é nessa hora que talvez se encontre as maiores dificuldades, principalmente na rede pública de ensino, devido às condições materiais, a superlotação das escolas e a grande rotatividade de professores.
Outro elemento que pode estar na base de qualquer trabalho de prevenção à violência é a adoção de práticas que busquem propiciar o respeito mútuo, um trabalho à longo prazo, que exigiria grande