Prevalência de sintomas osteomusculares em operários de construtoras civis da cidade de são luís/ ma

MARCELLY CAVALCANTE MELO

PREVALÊNCIA DE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM PROFISSIONAIS
DE 2 CONTRUTORAS CIVIS PRIVADAS EM SÃO LUIS MA

SÃO LUÍS-MA
2010

RESUMO
Adentrando no ramo da saúde do trabalhador o presente estudo tem por finalidade estimar a prevalência de Distúrbios Osteomusculares presentes em trabalhadores de construção civil atuantes no município de São Luís. Foram coletados dados referentes aos sintomas músculo-esqueléticos de 102 operários a partir da aplicação do Questionário Nórdico de Sintomas – QNSO. Trata-sede um estudo transversal de caráter epidemiológico descritivo. A relevância deste trabalho se dá devido à necessidade de serem obtidos dados a respeito de alterações osteomusculares na construção civil, visto que esta área possui tal carência principalmente na cidade de São Luis do Maranhão. Dá-se, também, pela escassez de trabalhos de assistência no âmbito da fisioterapia a estes trabalhadores. A saúde do trabalhador com relação às alterações osteomusculares na construção civil será beneficiada através de novos dados, que constituem subsídios para o embasamento da implementação de atitudes prevenção em seus três níveis de assistência. Através do presente estudo, ficou concluído que a atividade desenvolvida pelo operário de construção civil o enquadra em um grupo para as alterações osteomusculares, mostrando também a relevância do problema e a necessidade de desenvolver mais estudos e ações preventivas, garantindo a saúde e qualidade de vida dessa classe.

Palavras-chave: Saúde do trabalhador, Construção Civil, Fisioterapia na construção civil.
1 INTRODUÇÃO
Dentre as enfermidades que acometem os trabalhadores da construção civil uma que é bastante evidente são as alterações músculo-esquelético. Sua incidência configura um fenômeno universal de grandes proporções e de crescimento bastante elevado. Acerca destas lesões músculo esqueléticos estudiosos revelaram que os operários de construção civil possuem um risco 50% mais alto de