Preconceito linguistico
As partes em destaque são o material de apoio que usaremos no momento da apresentação.
Segundo Bagno o ensino do português deveria ser direcionado ao letramento dos alunos, ou seja, o ensino através da leitura e escrita, para que os alunos aprendam a usar a língua na prática, e não como prevê a gramática normativa mais estrita, a qual obriga o aluno a decorar um monte de nomenclaturas e definições para fazer análises sintáticas e morfológicas que em nada contribuem para o crescimento intelectual dos alunos.
Alguns dizem que o ensino dessas nomenclaturas é necessário, pois isso será cobrado do aluno no momento de prestar um concurso ou vestibular. No entanto, se é assim, está na hora dos professores e instituições mudarem a maneira com que essas provas são elaboradas.
O vestibular já deveria ter desaparecido de nossas vidas. Várias universidades públicas e privadas estão buscando novos meios para a seleção de seus alunos. Nunca houve algo tão injusto quanto o vestibular, alunos que vão prestar um curso de direito são obrigados a aprender sobre física e química e outros conteúdos que não irão utilizar em sua futura profissão, além de ter criado a indústria dos cursinhos onde são ensinados apenas macetes para acertar as questões sem nenhuma produção real de conhecimento. (esta é uma visão de Bagno, vocês concordam com isto?) – seria legal discutir isto [essa foi uma sugestão da Marilúcia]
Toda essa forma antiquada de ensino também gera em nossos alunos a ideia do erro de português, em que se pensa que se alguém não fala corretamente a língua portuguesa (segundo a gramática normativa) está falando errado. Confunde-se erro ortográfico com erro de português, nenhum falante nativo comete erros ao falar sua língua, pois conhece a sua estrutura de funcionamento, o que pode ocorrer é o erro de ortografia, como nos exemplos a seguir:
Nesses exemplos é claro o erro ortográfico, mas a sintaxe da