Praticas
Para melhor compreendermos o processo histórico das pessoas portadoras de necessidades especiais, torna-se necessário resgatarmos quatro fases apontadas por Sassaki (1997): fases da exclusão, segregação, integração e inclusão.
Na fase da exclusão, período anterior ao século XX, a sociedade como um todo discriminava as pessoas portadoras de necessidades especiais. Elas eram repudiadas e perseguidas em razão da crença de que possuíam maus espíritos e faziam parte de feitiçarias. Portanto, eram consideradas indignas de participar da sociedade.
Na fase da segregação, ainda excluídas da sociedade e da família, essas pessoas eram acolhidas em instituições religiosas e filantrópicas, de cunho assistencialista, as quais não tinham controle criterioso da qualidade de seu próprio atendimento. Conforme Jonsson, citado por Sassaki (1997), foi nesse período que surgiram em vários países as instituições de “educação especial”. Alguns desses deficientes permaneciam dentro dessas instituições durante toda a sua vida.
Portanto, passavam por um processo de segregação que confirmava a sua inadaptação social. O trabalho das entidades aproximava-se mais da readaptação que do educativo