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Bibliografia
Eletrônicos duram dez anos; livros, cinco séculos, diz Umberto Eco. Disponível no endereço eletrônico: acessado em 02 de abril de 2010.
Resumo
Os livros resistem ao tempo, são fontes de conhecimento e informação que perpassam gerações. Segundo o escritor e apaixonado colecionador de obras em papel Humberto Eco, em entrevista concedida a um site de notícias da internet, “o livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação”, “é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído”, disse ele.
A internet tem facilitado o acesso à informação, há quem diga que os suportes eletrônicos estão levando à condenação o livro tradicional, fadando-o ao esquecimento. Mas, como defende o escritor Humberto Eco, a durabilidade destes se comparado ao livro, que tem como suporte o papel, não passa dos dez anos, fazendo-nos desta forma, recorrer de vez em sempre ao bom e velho livro. Este mesmo autor tem uma enorme paixão por livros, tanto que possui uma biblioteca com uma vasta coleção de obras raras que são protegidas e bem acondicionadas em um ambiente propício.
O autor tem uma forma própria de catalogar seus livros, ele diz que tudo depende da sua necessidade atual e reorganiza sua biblioteca segundo seus critérios e apenas ele faz isso. Mas, para pôr em prática seu método conta com a boa memória que têm, pois não é fácil saber onde está cada livro em uma coleção de quase 50 mil exemplares. Para ele a biblioteca é como a memória humana, cuja função não é apenas a de conservar, mas também a de filtrar aquilo que nos interessa ao contrário da internet que depende da capacidade de quem a consulta.

Portanto, concluímos que, para Humberto Eco, o livro, artefato de papel e tinta, confeccionado em material palpável e de grande durabilidade, possibilita a perpetuação, e por isso, a maior facilidade na transmissão e aquisição de conhecimentos. Daí a