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Resumo: Este estudo de caso, cuja pesquisa foi realizada no 2º semestre de 2011, apresenta o posicionamento de graduandos em engenharia de uma universidade pública federal do interior de Minas Gerais quanto à validade das aulas de Língua Portuguesa para o aprimoramento da escrita profissional. Nesta, o autor-escritor manifesta seu pensamento, suas prioridades e seus ideais ao autor-leitor. Na interlocução escrita, torna-se essencial a sólida formação acadêmica, aprimorada ao longo da atuação profissional. Durante a formação acadêmica, o aprimoramento da escrita deve-se pautar legal e didaticamente, por meio de atividades que desenvolvam o protagonismo, a aprendizagem significativa e a relação entre teoria e prática.
Com o protagonismo, o discente norteia suas formações acadêmica e profissional, preparando-se por meio da aprendizagem significativa. Assim, a relação entre teoria e prática será mais sólida. A coleta de dados ocorreu pelo Google Docs, cujo questionário foi encaminhado por e-mail a todos os graduandos que assistiram, no 1º semestre de 2011, às aulas da disciplina em questão. Os resultados demonstraram que os discentes se posicionaram favoráveis à validade das aulas de Língua Portuguesa, em cursos de engenharia, como forma de aprimoramento da atuação profissional com foco na comunicação escrita.
Palavras-chave: Comunicação escrita profissional; Engenharia; Formações acadêmica e profissional; Língua Portuguesa; Posicionamento discente.
1 Introdução
A comunicação, principalmente o ato de escrever, é fundamental no exercício profissional, independente da área. Em específico à engenharia, foco deste estudo, exige-se do profissional a capacidade de transpor para o papel, de forma clara, os seus anseios, as suas metas, os seus objetivos, enfim, tudo o que precisa comunicar sobre o e no seu trabalho. A comunicação escrita, dessa forma, passa a ser de extrema utilidade no cotidiano profissional e é estruturada ao longo da formação