Portugal No Século XIX
As revoluções liberais e a industrialização levaram ao aparecimento, no século XIX, da sociedade de classes, em que a posição de cada grupo na sociedade dependia das suas possessões e de seus bens.
No século XIX as diferenças entre as classes sociais eram muito grandes pois, os burgueses eram muito privilegiados ao contrário do operário e do camponês.
PROLETÁRIADO: Classe social que surgiu com a revolução liberal e que engloba todos os assalariados (Camponeses, operários, mendigos e marginais).
BURGUESIA: Baseava-se nas seguintes características: - Era uma classe elitista; - Tinha muito poder econômico e político; - Defendia o direito à propriedade e à livre iniciativa, e valores como a instrução, o trabalho, a família, a poupança, mas também o bem-estar e a ostentação; - Possuía uma grande riqueza e dirigia o grande comércio.
CLASSE MÉDIA: Era constituída por membros de profissões liberais, como advogados, médicos entre outros, e era possuidor de instrução e poder de compra. Foi adquirindo importância política e passou a simbolizar a opinião pública.
OPERÁRIO INDUSTRIAL: Baseava-se nas seguintes características:
- Trabalho diário de cerca de 15 horas; - Salários baixos; - Mão-de-obra infantil e feminina devida a esta ser a um custo reduzido; - Não existia descanso durante o período semanal e não havia assistência social; - Os seus trabalhos ficavam muito distantes de suas casas; - Suas casas não tinham perfeitas condições de ser habitadas.
ASPECTOS ECONÔMICOS
A história econômica de Portugal abrange o desenvolvimento da economia ao longo da história Portuguesa. Suas raízes estendem-se até o período de ocupação romana, durante o qual as províncias de Lusitânia e Gallaecia (Galiza) atuavam na próspera economia da Hispânia como produtores e exportadores do Império Romano. Isto continuou sob os Visigodos e depois do domínio dos mouros Al-Andalus, até a criação do Reino de Portugal, em 1139.
Com o fim da