Educação em portugal Século XIX

Fazendo o paralelismo com Portugal verificamos que após a expulsão dos Jesuítas (séc.XVII) do nosso território e do encerramento dos seus colégios, temos que homenagear Marquês de Pombal (séc. XVIII), que institucionalizou a instrução pública, fazendo um controlo político por parte do Estado. Criou o Real Colégio dos Nobres , a Real Mesa Censória e o Imposto Literário, para subsidiar a criação e manutenção das escolas públicas.Criou uma Aula de Comércio, para mercadores e iniciou a Reforma da Universidade de Coimbra. Criou o ensino elementar de Mestres e a Casa da Livraria- Biblioteca Joanina. Passos Manuel (séc. XIX), segue-se a M. Pombal, este, promoveu uma das mais profundas reformas do ensino, esta reforma revolucionou o ensino primário, valorizando várias dimensões cultural/ instrutiva, socializadora e personalizadora.
Por outro lado, não é esquecido o Ensino Secundário, valorizando tanto os saberes teóricos, como os saberes práticos. É também no governo de Passos Manuel que se funda a Escola Politécnica, para a formação de quadros técnicos de nível superior. Promulga-se a formação de mestres-escolas segundo o método Lancaster (utilização de poucos recursos, em pouco tempo e com qualidade), básicamente um método que recorre ao ensino oral, usando repetição e memorização. É ainda nesse governo que a Direção Geral dá instrução a uma comissão de Inspetores criados para o ensino primário, para uma maior uniformidade. Cria um Conselho Geral , para o ensino secundário e assume que o orçamento de Estado é quem subsidia o ensino público.
A nível do Ensino Superior, acabou com o monopolio da Universidade de Coimbra e criou, a Escola Politécnica de Lisboa e a Academia Politécnica do Porto; As Escolas Médico – Cirúrgico de Lisboa e do Porto, que se junta uma escola de Farmácia e ainda dois conservatórios de Artes e Ofícios.
Após Passos Manuel foi Costa Cabral e Fontes Pereira de Melo que defendem conceitos de pedagogia, com propósitos desenvolvimentistas –